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Saúde
03/09/2013 11h44

Saúde e vacinas

Reações do corpo

Viagens exigem planejamento antecipado para garantir os melhores roteiros, passeios, hospedagens, tudo a preços mais competitivos. Mas há um item que não está nesta lista e merece a mesma atenção do turista: seu estado de saúde. Antes de partir, é importante incluir uma avaliação médica para antecipar possíveis reações do corpo a viagens longas ou curtas, em terra, ar ou água. A medida é imprescindível principalmente quando o turista tiver alguma doença pré-existente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também recomenda não viajar quando estiver com qualquer doença infecciosa aguda, como febre amarela ou hepatite A.

Feita a avaliação médica, é preciso ficar atento às reações do corpo durante o trajeto. Caso sinta qualquer mal estar dentro do avião, navio ou transporte terrestre, comunique o fato à equipe de bordo, que tomará as devidas providências e alertará os serviços de controle sanitário nos pontos de entrada na cidade de destino, como indica o Ministério da Saúde.

O mal estar mais comum entre viajantes é o enjoo, que pode ser evitado com procedimentos simples e, quase sempre, eficazes. O médico nutrólogo Maximo Asinelli recomenda cortar do cardápio alimentos gordurosos, condimentos e refrigerantes antes ou durante a viagem. Outra dica é, no caso dos aviões, sentar-se próximo às asas, que é o local mais estável da aeronave. Se o viajante tiver predisposição a enjoos, o ideal é procurar um especialista para avaliação preliminar e prescrição de medição apropriada, independentemente do tipo de viagem.

A dor de ouvido é outro sintoma comum em viagens em aviões ou ônibus/carro. De acordo com o médico otorrinolaringologista Leonardo Sá, uma compressa morna pode ser colocada sobre a orelha antes da viagem. Analgésicos também podem cessar a dor. Para prevenir casos mais dramáticos, como os de perfuração da membrana timpânica, consulte um especialista previamente, ainda mais quando já existe um histórico de infecção nos ouvidos.

As gestantes devem evitar longos trajetos aéreos. O Ministério da Saúde recomenda que, a partir da 38ª semana de gestação, grávidas evitem viagens longas. Mas se forem necessárias, é preferível que embarquem acompanhadas por seu médico. 
Aqueles que já tiveram complicações cardiovasculares, como infartos, ou doenças respiratórias, recomenda-se aguardar seis semanas para voar e, ainda assim, após liberação médica.

Trombose

Doença perigosa e que pode atingir quem viaja muito e por longos trajetos, a trombose é causada pela formação de coágulos de sangue que podem obstruir veias e, assim, interromper a circulação sanguínea. A doença atinge os viajantes que ficam muito tempo parados, na mesma posição, e que tenham histórico de problemas cardíacos, sejam sedentários, fumem e mantenham dieta desequilibrada. “Fazer várias viagens de avião em curtos períodos de tempo aumentam a chance de ocorrência de trombose”, alerta Maximo Asinelli.

Ele recomenda sempre movimentar as pernas e fazer pequenas caminhadas no avião ou ônibus. “Se a pessoa tiver inchaço, pele com coloração vermelha ou roxa, inchaço ou ainda sentir calor, dor ou sensibilidade nas pernas após viagem, deve procurar um médico”, indica. Em viagens muito longas, voos com escalas ou viagem de ônibus com muitas paradas precisam ser priorizados para atenuar a situação.


Fonte/Ministério da Saúde

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