18/11/2019 09h50
Hoje, seria uma revista eletrônica
Como seria o Pasquim hoje? Uma revista eletrônica, sem periodicidade fixa e em permanente atualização, uma mÃdia social, com o punch e a dinâmica do Twitter e o generoso espaço do Facebook. As bombas com que, durante a ditadura, vez por outra os militantes da extrema-direita jogaram nas bancas de jornais para forçá-las a não vender o Pasquim seriam substituÃdas pelos torpedos e fake news da milÃcia digital que ajudou a eleger o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Seu humor continuaria cáustico e debochado, porém menos "incorreto" como, naquele época, era o de todos os humoristas, daqui e d'além-mar.
Mesmo sem o tacão da censura, não teria mais condições de ser a válvula de escape, a catarse que o Pasquim foi desde o primeiro número, por falta de concorrência, pois a internet já atende bem - e de graça - essa demanda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo